terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Um dos melhores que já li!

Um mundo surdo, gago e míope
Mauro Wainstock, diretor do Jornal ALEF
O mundo do terror que Israel está enfrentando não é apenas físico mas ocorre, principalmente, em duas áreas distintas: a da psicologia e a da educação. Que estão intimamente ligadas. Em um mundo pluralista, com raízes, cultura e interesses próprios, cada opinião é emitida de acordo com valores prévios, informações convenientes e modismos efêmeros. O desafio está em explicar o diferente; em conciliar com o desconhecido; em negociar com o estranho.
Mas quando lidamos com o mundo gago, repetitivo, que fala em genocídio e desproporcionalidade, de maneira tão constante quanto hipócrita; tão convincente quanto cínica, e que reluta em ouvir as palavras paz e justiça, ele se transforma no mundo surdo, mais pela inércia e pelo desconhecimento, do que pela deturpação proposital da inegável racionalidade. Que apelida o terrorismo de resistência, e qualifica a morte como bênção divina. É o verdadeiro mundo míope. Vencer a guerra é conseguir fazer com que o mundo da paz acorde o mundo consciente e, juntos, eliminem o mundo irracional.

Mundo míope: educação para o terror
Alguns questionamentos sobre o conflito
Com quem Israel deve negociar a paz ? Com o Hamas... que não reconhece a sua existência, ou com o Irã, que quer “apagá-lo do mapa” ? Você já presenciou uma negociação do presidente Lula com narcotraficantes de alta periculosidade no Palácio do Planalto ? Enquanto representantes brasileiros tentam "importar" a guerra para o mundo pacífico, o diplomata brasileiro Sergio Vieira de Melo é explodido em um atentado com um caminhão-bomba islamita na embaixada da ONU e outro brasileiro, o engenheiro João José Vasconcelos, foi sequestrado e assassinado covardemente pelos êmulos do Hamas - apenas para citar dois exemplos recentes. O justo seria terrorismo de estado ou terrorismo contra estados legitimamente constituídos, como o Brasil e Israel ?
Por que o mundo não apela para que a Espanha dialogue com o ETA, a Colômbia com as FARC, a Turquia com o PKK curdo, os EUA com Bin Laden...
Em quem Israel deve confiar ? No Hamas, que ainda não cumpriu o acordo feito sob as bênçãos da ONU para devolver o soldado Gilad Shalit, sequestrado há mais de dois anos na fronteira com Gaza ? Ou no Hamas que, durante os seis meses do cessar-fogo, continuou disparando milhares de foguetes contra cidades israelenses, leia-se civis, e que não aceitou prorrogar a trégua ? Ou no Hamas, que nunca teve piedade ao explodir restaurantes e ônibus lotados em Tel-Aviv, Haifa e Jerusalém e que também é inimigo de inocentes cidadãos palestinos e dos árabes moderados - que são impingidos a não concretizar a paz com Israel ?
Interesses eleitorais na guerra ? O que os dirigentes de um país de bom senso devem fazer quando cerca de um milhão de cidadãos estão diariamente, há vários anos, sob a mira de milhares de foguetes ? Quais são os interesses eleitorais que podem existir quando o governo e a oposição estão em consenso quanto à importância de silenciar o terror imediatamente ? Quando o mundo vai perceber que, quando se trata de Israel, a única política que vigora é a preservação do único Estado Judeu, aprovado pela ONU há apenas 60 anos ? Como dizia David Ben Gurion, “Israel pode ganhar 50 guerras e nada acontecerá a seus inimigos. Mas, perdendo uma, esta será a última”.

Funeral do soldado Nitai Stern, em Jerusalém

Interesses comerciais com a guerra ? Israel gasta US$ 560 milhões por semana com o conflito. E perde outros milhões com o turismo. Outros milhões com a segurança. E tudo isto em plena crise financeira internacional... Mais: Israel perde vidas, o que é para ele é inconcebível. Por outro lado, a indústria do terror produz uma infinidade de mártires, ganha milhares de adeptos com o pseudo-marketing, mobiliza bilhões de dólares em todo o mundo, enche o bolso de líderes corruptos...
Um Holocausto ? Só se for de críticas orquestradas contra Israel. Será que, ao realizar experiências mórbidas e exterminar milhões de inocentes, apenas para criar a suposta “raça pura”, a Alemanha nazista realmente estava apenas se defendendo - como Israel faz hoje ? Você soube de algum judeu que lançou um foguete sequer contra cidades alemãs antes, durante ou depois da ascensão do nazismo ? Conheceu algum judeu que, algum dia, declarou que tinha como objetivo exterminar todo o povo alemão ? Ou que pretendia doutrinar as crianças judias para terem ódio mortal e eterno dos alemães ? Ou que atacou algum alemão em qualquer lugar do mundo ? Alemão é diferente de nazista !
Por que, quando se fala de palestinos, a mídia não distingue claramente cidadãos inocentes de terroristas sanguinários, mas fala sempre em “causa palestina” ? A “causa” é um legítimo Estado seguro e em paz, ou é a constante matança gratuita, ordenada por seus líderes, e ainda não condenada pelo mundo, com o único propósito de eliminar Israel ? Palestino é diferente de terrorista !

"O bom Deus, que limitou a inteligência humana,bem que poderia ter limitado também a estupidez"
Konrad Adenauer, ex-primeiro-ministro alemão
Quanto tempo os judeus tiveram que esperar para o mundo dito civilizado se mobilizar durante a II Guerra Mundial ? O tempo necessário para exterminarem 6 milhões de inocentes vidas judaicas. É “proporcional” esperar de novo este tempo ? É “proporcional” que civis israelenses esperem ainda quanto tempo para que os foguetes que hoje atingem suas casas acertem seu coração - apenas para o jogo terminar empatado ? É “proporcional” que o Exército israelense invista bilhões em armamentos de precisão cirúrgica e avise previamente sobre os ataques que vai realizar, tentando com isto evitar a morte de civis palestinos, enquanto os sádicos terroristas aproveitam estas mesmas informações para enfileirar propositadamente inocentes na frente dos canhões, guardar bombas em quartos de hospitais, armamentos em mesquitas e granadas em cheches ? É “proporcional” que Israel eduque seus filhos para o futuro, enquanto os terroristas construam o futuro de mais uma geração... de suicidas ?
Você sabia que 10 mil projéteis foram lançados pelo Hamas contra cidades israelenses desde 2001 ? E que, desses, 6,5 mil foram disparados depois de Israel ter saído totalmente da Faixa de Gaza, em 2005, na esperança de obter a paz ? Como crescerão as crianças israelenses que, sob tensão, tiveram que aprender a usar pagers para serem alertados várias vezes por dia sobre um iminente ataque de foguetes ? Quanto tempo ainda milhares de civis israelenses, muitos dos quais bebês e idosos, vão correr apavorados para tentar chegar em 15 segundos aos bunkers e rezar por sua sobrevivência ? Quantos civis israelenses serão obrigados a abdicar do trabalho, do estudo, do lazer, da normalidade do dia-a-dia para poderem ser chamados pela mídia de vítimas, pelo menos esporadicamente, ao invés de serem os permanentes vilões ? Israel deve aceitar quantas mortes e sequestros de civis para começar a reagir ? E quantos foguetes devem cair, mesmo sem vítimas fatais, para ser o momento de se manifestar... com justiça ?

Destruição na cidade israelensede Beer Sheva: onde está a mídia ?
Por que até agora nenhum país que critica Israel abriu suas portas para acolher, com todo carinho, estes “indefesos” terroristas ? Alô, Hugo Chavez !
Por que o Egito, quando assinou o tratado de paz com Israel, não aceitou o território de Gaza como parte do acordo ?
Por que os palestinos não aceitaram a oferta de Israel de um Estado independente, com o controle total de Gaza, proposto por Ehud Barak a Yasser Arafat ?
Por que o mundo custa tanto a admitir que Israel não inicia guerras, mas mesmo assim está sempre disposto a negociar e a ceder – como fez com o Egito e com os próprios palestinos liderados por Arafat ?

O primeiro-ministro israelense Ehud Olmertvisita um soldado ferido por foguetes do Hamas
Por que o mundo não contabilizou diariamente quantos civis palestinos e membros do oposicionista Fatah foram torturados e assassinados brutalmente quando o Hamas assumiu o poder em Gaza ? E quantos membros do Hamas - acusados de traição - são assassinados ainda hoje pelos seus próprios companheiros, sem a contagem aritmética pela mídia ?
O que o Hamas faz com os milhões de dólares despejados em Gaza, já que sua população não possui condições mínimas de sobrevivência ? Adquire mais e mais armamentos e premia as famílias dos homens-bomba ?
Quando a mídia vai perceber que jornalismo se faz imparcialmente, deixando as opiniões para o editorial ?
Por que os "humanistas" de plantão, especialistas em diabolizar Israel, que surgem como técnicos de futebol em ano de Copa do Mundo, e políticos em época de eleições, não alertam para as “areias movediças” do mundo selvagem, como a divulgação de fotos deturpadas, informações manipuladas e declarações teatralizadas ? Você sabia, por exemplo, que o canal France 2 divulgou mortes que aconteceram no dia 05 de Janeiro de 2009, teoricamente provocadas pelo Exército de Israel, quando, comprovadamente, elas ocorreram no dia 23 de setembro de 2005, como resultado da explosão acidental de um caminhão que transportava armamentos do Hamas ? A France 2 admitiu que foi enganada pela propaganda palestina... Você se lembra da morte da menina Huda Ghaliya - que na mídia foi atingida por Israel e na realidade por armas terroristas ?
Quantas gerações serão necessárias para os palestinos entenderem a histórica frase de Golda Meir: "Não odeio os árabes por tentarem matar nossas crianças; os odeio por nos fazer matar suas crianças. Não haverá paz com os árabes enquanto eles nos odiarem mais do que amam suas crianças".
Crianças palestinas vítimas do terror:aprendendo o verbo odiar antes do amar
Quando o Irã e o Hamas vão implementar algo parecido com a declaração de independência de Israel, que desde 1948 é taxativa: “Nós estendemos a mão da amizade, da paz e da boa vizinhança a todos os Estados que nos avizinham e a seus povos”. E quando alguém vai passar uma borracha na frase “Israel continuará existindo até que o Islã o apague”, que consta em letras maiúsculas no “Pacto do Hamas” desde a sua criação ?
Quando a ONU vai entender que Israel é um país a ela filiado e o Hamas um dos grupos que aterrorizam a ordem mundial ?
Será que a ONU tem tamanha ingenuidade a ponto de acreditar que o terrorismo contra Israel é tão somente por um pedaço no mapa mundi ? Será que ela realmente não percebe que, por trás de tudo isto, há o doentio e incontrolável desejo de eliminar o único Estado Judeu, custe o que custar, e a intenção de criar mais uma fanática e opressora República Islâmica ? Até quando a ONU vai fingir que não ouve as ameaças, verbais e expressas, neste sentido, feitas diariamente pelo Irã e pelo Hamas ? Quando o mundo vai repreender de fato este terror psicológico, e físico, com eficazes sanções comerciais, diplomáticas etc ? Quando vai proibir que poderosos armamentos bélicos sejam contrabandeados por seus filiados a grupos considerados terroristas ? Quando vai publicar uma resolução para que o Sudão interrompa imediatamente a carnificina que já matou 300 mil cristãos, que dê um basta à tirania assassina de Ruanda e encerre de vez com os conflitos entre as 300 tribos que se entredevoram na muçulmana Somália ? Enfim, quando vai transformar propostas inócuas e paliativas em uma solução de paz definitiva ?
Quantas vezes a ONU criticou publicamente ataques antissemitas que vem ocorrendo há décadas contra entidades judaicas em vários países – muito antes do atual conflito ? Ou será que Israel será sempre declarado culpado pelo simples fato de existir e isto autoriza/justifica pichações, incêndios e é, por si só, um sinal verde para aterrorizar e matar judeus em sinagogas e cemitérios no mundo inteiro ? A “Noite dos Cristais” começou assim...
Por que a ONU não reconhece publicamente que o Hamas está cometendo três crimes simultaneamente: disparando foguetes contra alvos civis, utilizando sua população como escudo e pregando a destruição de um país membro de sua própria entidade ?
O mundo da inteligência precisa encontrar urgentemente o mundo da ação – e da conciliação. Que o mundo da paz possa comemorar algum acordo definitivo no Oriente Médio e que as palavras “Shalom” e “Salam” sejam realmente sinônimas de harmonia, convivência e civilidade no mundo do futuro.
DVD "Obsession"
Parte 1 - Acesse aqui. Parte 2 - Acesse aqui.
Parte 3 - Acesse aqui. Parte 4 - Acesse aqui.
Provas da exploração de civis pelo Hamas - vídeos
Embaixada de Israel no Brasil
- Vídeo que comprova que o Hamas utiliza de mulheres, crianças e idosos, induzindo-os a formar um escudo humano. Fathi Hammad, líder do Hamas, diz: "Nós desejamos a morte assim como vocês desejam a vida". Acesse aqui.
- ANB TV-Lebanon mostra uma multidão de Palestinos se unindo no telhado da casa de Wa'l Rajab, um alto líder do Hamas, para atuar como escudos humanos. Acesse aqui.
- Al-Aqsa TV, do Hamas, chama crianças para formarem um escudo humano na casa de Abu al-Hatal, com o fim de proteger o prédio de um ataque das Forças de Defesa de Israel. Notem que a TV usa o termo "escudo humano", sem se preocupar em estar cometendo um crime de guerra. Acesse aqui.
- Uma multidão no telhado da casa de Abu Bilal al-Ja'abeer no Nordeste da Faixa. Novamente um flagrante da formação de um escudo humano. Acesse aqui.
Hamas' al-Aqsa TV (janeiro de 2009) mostra o lançamento de um foguete contra Israel a partir de uma área urbana. Acesse aqui.
- Vídeo que mostra terroristas do Hamas lançando um foguete contra Israel a partir de uma escola controlada pela ONU. A imagem foi feita por um avião das Forças de Defesa de Israel no dia 29 de outubro de 2007. Acesse aqui.
- Uma jovem palestina conta sua história sobre o sofrimento durante o conflito em Gaza e culpa o Hamas. Acesse aqui.
- Membros do Fatah contam suas histórias chocantes sobre o abuso nas mãos do Hamas quando os terroristas atacaram os membros do Fatah. Acesse aqui.

A Mídia não mostra isso.

EDIÇÃO EXTRA - NOTÍCIAS DA RUA JUDAICA
Embaixador de Israel no Brasil acusa Hamas de usar escudos humanos na Faixa de Gaza



Luciana Lima Repórter da Agência Brasil - 07/01/2008


Brasília - O grande número de civis mortos na ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza se deve ao fato de que os líderes do Hamas usam a população palestina como escudos humanos, disse hoje (6) o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, à Agência Brasil. Segundo ele, os ataques das forças militares de Israel não são contra os palestinos, mas sim contra os "terroristas do Hamas".
"Nossos ataques militares na Faixa de Gaza são contra os terroristas do Hamas. Lamentavelmente, muitos terroristas do Hamas e seus líderes estão buscando refúgio entre a população palestina civil. Eles usam civis palestinos como escudos humanos. Por isso, temos muitos civis palestinos mortos. Queremos dar fim a esta guerra, pacificar a região e voltar de novo a viver em paz com nossos vizinhos, os palestinos", disse o embaixador.
No 11º dia de bombardeio na Faixa de Gaza, o número de mortos já passa dos 630, a maioria civis palestinos.
"Uma maneira de perceber que não somos contra o povo palestino é observar que, a cada dia, a ajuda humanitária vai de Israel para os palestinos da Faixa de Gaza. Queremos ajudar o povo palestino, que sofre do mal da organização terrorista Hamas", comentou o embaixador.
Giora Becher minimizou as declarações do assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que caracterizou a ação militar sobre Gaza como uma forma de "terrorismo de Estado". "Não é posição oficial do Brasil definir a nação israelense como terrorista de estado. Não sei quem definiu esta situação como terrorismo de Estado. Digo que não é, de nenhuma maneira, terrorismo. O único terrorismo que existe em nossa região é o terrorismo do Hamas, que ataca civis israelenses", reagiu.
"É importante esclarecer que a luta contra o terrorismo não é uma guerra contra o povo palestino. É uma guerra contra os terroristas do Hamas, uma organização terrorista que não reconhece o direito de Israel existir no Oriente Médio e quer expulsar todos os israelense de nosso país. Essa organização terrorista, o Hamas, decidiu atacar os cidadãos israelenses em seu país. Um milhão de israelenses foram atacados na medida em que não podiam viver pacificamente, ir às escolas , às compras, nada. O governo de Israel não teve outra alternativa a não ser lutar contra os terroristas do Hamas", disse.
O embaixador também reagiu às críticas feitas a Israel por adotar uma ação militar desproporcional aos ataques do Hamas, que lançou foguetes de Gaza contra a população do sul de Israel. "Não entendo que é uma ofensiva desproporcional. O que é ser proporcional, quando meio milhão de israelenses estão debaixo de ataques diários de foguetes do Hamas? O que o governo de Israel deveria fazer? Lançar foguetes contra os centros da população palestina, causando milhares de mortos?, questionou. "A reação israelense foi tomada depois de muita reflexão do governo e creio que é proporcional à situação que tínhamos depois que os terroristas do Hamas romperam o cessar-fogo."
De acordo com o embaixador, uma trégua na região só será possível se houver garantia internacional de cessar-fogo permanente. Esse cessar-fogo, na opinião de Giora Becher, passa, por exemplo, pela garantia que países como os Estados Unidos e outros da Europa Ocidental não tolerem que o Hamas volte a ser alimentado com armamentos e foguetes vindos de países do Oriente Médio, como o Irã, por exemplo.
"O que queremos não é outro cessar-fogo que os terroristas do Hamas possam romper a qualquer momento. O que necessitamos é uma garantia internacional que seja um cessar-fogo para sempre e que nossa população no sul do país viva em paz para sempre. No passado, tivemos um cessar-fogo que era rompido, a qualquer momento, pela organização terrorista Hamas. Não queremos voltar a essa situação", afirmou o embaixador.
"Queremos a garantia de que, depois do cessar-fogo, os terroristas não vão voltar a receber armamentos e foguetes do Irã e de outros países e lançar, de novo, ataques contra Israel. Teremos que receber esse tipo de garantia da comunidade internacional e de nossos amigos da Europa Ocidental e, é claro, dos Estados Unidos e dos países do Oriente Médio", assinalou.
O embaixador disse ainda que acredita no apoio norte-americano a Israel, mesmo depois da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no próximo dia 20. "Esse apoio vai continuar, porque não é uma questão de partido nos Estados Unidos. Os dois principais partidos, o Democrata e o Republicano, apóiam o povo de Israel. Espero que o novo presidente continue com esse apoio."
Giora Becher negou ainda que a ofensiva contra Gaza faça parte da estratégia eleitoral do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert. "Não é verdade. Não creio que nenhum político de Israel decidiria sobre uma questão de guerra pensando em eleições. A situação em Israel realmente pediu uma resposta militar. Todos dentro do governo estão a favor da operação militar, assim como a oposição e também a maioria da população."

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

JOÃO PEREIRA COUTINHO
Imaginem o Brasil atacado por potências, que desejavam aniquilar cada um dos brasileiros
ISRAEL ESTÁ novamente em guerra com os terroristas do Hamas, e não existe comediante na face da Terra que não tenha opinião a respeito. Engraçado. Faz lembrar a última vez que estive em Israel e ouvi, quase sem acreditar, um colega meu, acadêmico, que em pleno Ministério da Defesa, em Jerusalém, começou a "ensinar" os analistas do sítio sobre a melhor forma de acabarem com o conflito. Israel luta há 60 anos por reconhecimento e paz. Mas ele, professor em Coimbra, acreditava que tinha a chave do problema. Recordo a cara dos israelenses quando ele começou o seu delírio. Uma mistura de incredulidade e compaixão. Não vou gastar o meu latim a tentar convencer os leitores desta Folha sobre quem tem, ou não tem, razão na guerra em curso. Prefiro contar uma história. Imaginem os leitores que, em 1967, o Brasil era atacado por três potências da América Latina. As potências desejavam destruir o país e aniquilar cada um dos brasileiros. O Brasil venceria essa guerra e, por motivos de segurança, ocupava, digamos, o Uruguai, um dos agressores derrotados. Os anos passavam. A situação no ocupado Uruguai era intolerável: a presença brasileira no país recebia a condenação da esmagadora maioria do mundo e, além disso, a ocupação brasileira fizera despertar um grupo terrorista uruguaio que atacava indiscriminadamente civis brasileiros no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Perante esse cenário, o Brasil chegaria à conclusão de que só existiria verdadeira paz quando os uruguaios tivessem o seu Estado, o que implicava a retirada das tropas e dos colonos brasileiros da região. Dito e feito: em 2005, o Brasil se retira do Uruguai convencido de que essa concessão é o primeiro passo para a existência de dois Estados soberanos: o Brasil e o Uruguai. Acontece que os uruguaios não pensam da mesma forma e, chamados às urnas, eles resolvem eleger um grupo terrorista ainda mais radical do que o anterior. Um grupo terrorista que não tem como objetivo a existência de dois Estados, mas a existência de um único Estado pela eliminação total do Brasil e do seu povo. É assim que, nos três anos seguintes à retirada, os terroristas uruguaios lançam mais de 6.000 foguetes contra o Sul do Brasil, atingindo as povoações fronteiriças e matando indiscriminadamente civis brasileiros. A morte dos brasileiros não provoca nenhuma comoção internacional. Subitamente, surge um período de trégua, mediado por um país da América Latina interessado em promover a paz e regressar ao paradigma dos "dois Estados". O Brasil respeita a trégua de seis meses; mas o grupo terrorista uruguaio decide quebrá-la, lançando 300 mísseis, matando civis brasileiros e aterrorizando as populações do Sul. Pergunta: o que faz o presidente do Brasil? Esqueçam o presidente real, que pelos vistos jamais defenderia o seu povo da agressão. Na minha história imaginária, o presidente brasileiro entenderia que era seu dever proteger os brasileiros e começaria a bombardear as posições dos terroristas uruguaios. Os bombardeios, ao contrário dos foguetes lançados pelos terroristas, não se fazem contra alvos civis -mas contra alvos terroristas. Infelizmente, os terroristas têm por hábito usar as populações civis do Uruguai como escudos humanos, o que provoca baixas civis. Perante a resposta do Brasil, o mundo inteiro, com a exceção dos Estados Unidos, condena veementemente o Brasil e exige o fim dos ataques ao Uruguai. Sem sucesso. O Brasil, apostado em neutralizar a estrutura terrorista uruguaia, não atende aos apelos da comunidade internacional por entender que é a sua sobrevivência que está em causa. E invade o Uruguai de forma a terminar, de um vez por todas, com a agressão de que é vítima desde que retirou voluntariamente da região em 2005. Além disso, o Brasil também sabe que os terroristas uruguaios não estão sós; eles são treinados e financiados por uma grande potência da América Latina (a Argentina, por exemplo). A Argentina, liderada por um genocida, deseja ter capacidade nuclear para "riscar o Brasil do mapa". Fim da história? Quase, leitores, quase. Agora, por favor, mudem os nomes. Onde está "Brasil", leiam "Israel". Onde está "Uruguai", leiam "Gaza". Onde está "Argentina", leiam "Irã". Onde está "América Latina", leiam "Oriente Médio". E tirem as suas conclusões. A ignorância tem cura. A estupidez é que não. jpcoutinho@folha.com.br

Desabafo de uma Judia

'Direitos humanos para uns, mas não para outros?'
13 de Jan. de 2009
THE JERUSALEM POST
Liraz Madmony, uma estudante de direito de 23 anos de Sderot, discursou na sessão especial sobre Gaza do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, em nome da União Européia de Estudantes Judeus (UEEJ), na segunda-feira, antes da votação do Conselho, que condenou a ofensiva militar de Israel em Gaza, resolvendo enviar uma missão de inquérito para investigar alegados abusos Israelenses contra Palestinos.Segue o texto de seu discurso.
Obrigado, Sr. Presidente.
Eu venho de Sderot, a cidade que por oito anos tem sido aterrorizada, por 10.000 foguetes atirados contra nós a partir de Gaza.
Como estudante de direito, eu aprendi – e acredito – que todos os seres humanos têm direito a paz e a segurança.
Mas quando vejo a resolução de hoje, eu pergunto: Porque as Nações Unidas está ignorando o meu sofrimento? Quando os terroristas cometeram estas 10.000 violações de direitos humanos internacionais e de lei humanitária, porque a ONU se calou?
Direitos humanos para alguns, mas não para outros?
Os constantes ataques à Sderot têm destruído a nossa capacidade de levar uma vida normal. O aviso antes de cada ataque nos dá apenas 15 segundos para correr para o abrigo. Quinze segundos que irão decidir, vida ou morte.
Sr. Presidente, quem vai proteger o nosso direito à vida? Minha família não tem um abrigo anti-bomba, então nós temos que correr para o quarto mais protegido, que é o banheiro.
Teve um ataque que eu nunca vou esquecer. Nós ouvimos a sirene as sete da manhã. Corremos para o banheiro. Os foguetes caíram próximos a minha casa. Meu irmão menor, de 14 anos, foi ver se alguém precisava de ajuda. Ele encontrou um homem cujas pernas foram arrancadas e uma senhora que explodiu em pedaços.
Meu irmão mais novo tem seis anos. Os foguetes caem há oito anos. Ele não conhece outra realidade.
Todos sofrem em Sderot. Os pais têm medo de ir ao trabalho, o que está gerando pobreza. As crianças têm medo de ir a escola. Eu tenho perdido muitas aulas no meu curso de direito. Meus amigos têm medo de nos visitar. As ruas estão vazias.
Eu sonho com a minha cidade como dela me lembro. Quando o parque perto da minha casa ficava cheio de famílias e crianças que brincavam felizes. Quando as pessoas desfrutavam a vida.
Eu ainda sonho com a paz. Ela virá quando os governantes de Gaza escolherem a bondade no lugar do ódio, quando eles pararem de atirar em nossas crianças enquanto se escondem atrás das suas.
Recusamo-nos a conceder vitória aos terroristas. Nós escolhemos viver, permanecendo fortes com a nossa fé, com a família e com o nosso amor ao país. Sr. Presidente, quem irá proteger os nossos mais básicos direitos humanos? Meu país está tentando agora o melhor que pode, e todos os que amam a vida e desejam a paz deveriam rezar para ele tenha êxito.
Obrigado, Sr. Presidente.
Liraz Madmony, com mais tirocínio, inteligência, integridade, honestidade, decência

do que a somatória dos pseudos esquerdistas e pseudo humanistas auto-destrutivos, desonestos, oligofrênicos e delirantes

defendeu Israel perante a maioria de facínoras que compõem o Conselho de Direitos Humanos da ONU, órgão costumeiramente defendido por seus colegas facínoras da pseudo esquerda.

Liraz Madmony lembrou que israelenses e judeus também pertencem ao grupo dos chamados humanos

Carta de um Palestino.

Uma carta real e verdadeira. Peço as pessoas que leiam e assim possam enviar para alguém publicar e talvez também ir mais longe, fazer o traslado em outros idiomas e rodar o mundo, quem sabe com isso tenham pessoas que podem ler com atenção e lutar pela paz! Por favor, passem pra frente.
Relatos de um palestino que nao odeia Israel e os judeus
Amigos,Meu nome é Achmed Assef, sou palestino e vivo no Brasil atualmente.Desde que iniciou novamente os conflitos no Oriente Médio, não se fala em outra coisa a não ser nesta guerra infeliz que tanto vem fazendo vitimas dos dois lados.Nasci na Palestina, um pais que ainda não existe oficialmente e quando a situação ficou insustentável para minha família, tivemos o feliz e sagrado convite de um amigo de meus pais a virmos ao Brasil, e desde meus 5 anos de idade, moro neste lindo pais acolhedor.Quando digo que a situação na Palestina ficou insustentável, não estou me referindo aos inúmeros conflitos com o exercito de Israel ou os religiosos judeus que mantinham suas casas lindas em território palestino, e que hoje essas mesmas casas foram tomadas a força pelos terroristas, mas sim de uma insustentabilidade provocada pelos próprios "governantes" palestinos em todos esses anos.Para quem esta no Brasil ou qualquer outro lugar do mundo, na segurança de seu lar e de sua vizinhança não vai conseguir imaginar nunca o que é viver em Gaza. Somente de lembrar minha breve infância nas cidades em que vivi, me da aperto no coração e vontade de chorar, porem, ninguém que esta no conforto de seus lares também recebendo milhares de informações, fotos e noticias do atual conflito pode imaginar também o que é sentir-se traído por aqueles que se intitulam lideres palestinos.Os lideres palestinos nunca quiseram um Estado. E eu posso falar isso em alto e bom tom, porque é uma verdade. Se quisesse teriam criado antes de 1948, quando ainda não existia o Estado de Israel, se quisessem o teriam feito em 48 também quando a ONU decidiu pela criação de 2 Estados, mas nossos grandes lideres preferiram incitar o povo a violência de lutar contra os judeus do local a fazer lobby por um Estado palestino viável.Não quiseram também os lideres palestinos quando os territórios, chamados "ocupados por Israel" e que hoje estão em sua grande maioria em nosso domínio, criar um Estado palestino. O que dizer então da mais recente escalada de violência, quando ocorreu a segunda intifada causada pelo grande líder Arafat que em 2000 rejeitou o melhor acordo de paz de todos os tempos propostos pelo premie israelense Ehud Barak e mais uma vez incitou o povo palestino a violência e a brutalidade através de homens-bomba, enquanto a família do Sr. Arafat vivia com regalias, mordomias e riquezas em Paris, tudo fruto de doações dignas estrangeiras mas que nunca chegaram ao povo sofrido da Palestina.Ao invés de comprar comida, água, remédios e oferecer uma vida digna e boa ao povo palestino, nossos lideres preferiram o caminho da violência, da brutalidade e da estupidez de promover o ódio e a discriminação contra o povo judeu, que se não são anjos, também não são demônios como pregam nossos lideres.As mesmas crianças que hoje morrem inocentemente no colo de suas mães, são as mesmas que recebem a criação e educação militar desde cedo a odiar Israel e o povo judeu, sabendo atirar com armas pesadas com menos de 5 anos de idade e ainda recebem a lavagem cerebral de se tornarem mártires explodindo-se para causar ainda mais vitimas do outro lado.Os lideres palestinos não possuem nenhum sentimento humanitário como se espera para uma população cansada e calejada de sofrimento. pois se tivessem, não mandariam para o suicídio seus parentes e suas crianças, enquanto esses covardes assassinos escondem-se em outros países ou ate mesmo utilizando escudos humanos dentro da população civil, como vemos hoje na faixa de Gaza.O Hamas, que ha muito tempo vem promovendo barbáries dentro e fora de Gaza, desde que em seu único ato inteligente na historia, transformou-se em partido político somente para dar legitimidade ao seu terrorismo praticado diariamente nas ruas de Gaza, matou, perseguiu, torturou e aniquilou todos os "inimigos" do Fatah, o partido moderado que hoje é representado pelo incapaz Mahmoud Abbas.Senhores, como pode um grupo terrorista, dizendo-se líder do povo palestino matar nossos irmãos??? Como entender que eles não estão defendendo nosso povo, mas sim seus próprios ideais que não refletem a opinião da maioria desse meu povo palestino? Matar palestinos somente porque não concordam com seus atos e idéias é arcaico e acima de tudo terrorista. Sobrou a Cisjordânia para o Fatah e que se não tomarem cuidado, servira de base para mais atos de violência dos terroristas do Hamas.Vocês podem argumentar que os terroristas do Hamas praticam atos sociais e de solidariedade, mas não acreditem em tudo que vêem na mídia e muito menos em tudo que ouvem. Para que vocês consigam compreender, faço uma analogia com os traficantes no Rio de Janeiro, pois é legitimo o que eles fazem? Aliciar crianças inocentes para o trafico de drogas, colocando armas pesadas em suas mãos? Acredito que não, mesmo que os traficantes promovam atos sociais e atos solidários com os moradores dos morros onde estão alojados. Continuam desrespeitando o direito de crianças crescerem com educação saudável e não para a guerra, como os terroristas do Hamas fazem hoje.Amigos brasileiros que tanto respeito e tanto quero bem, faço um apelo como palestino, como muçulmano, mas acima de tudo como um ser humano que não agüenta mais ver a ignorância e a falta de conhecimento por parte de muitas pessoas neste lindo Brasil:Parem de atacar Israel, parem de atacar os judeus e também parem de achar que o povo palestino é somente de terroristas. ha muita gente boa, inocente e que não quer mais conflitos com os israelenses e não os odeiam, assim como não odeiam os americanos.Muita gente lá incluindo minha família esta cansada de tanta dor e sofrimento e sabemos que devemos ter uma convivência pacifica com Israel, afinal, é de Israel que vem nossa água, nossa comida, nosso trabalho e nosso dinheiro.Israel inclusive nos oferece ajuda militar sabiam? Quando houve acordo com a Autoridade Palestina no governo de Arafat, a policia de Israel treinou muitos de nossos homens que não queriam envolvimento com o conflito para que pudessem trabalhar na ordem de nossas cidades. Israel ofereceu treinamento para seus supostos inimigos, inclusive com armamento para que tivéssemos nossa própria segurança.Terroristas que tentaram e não conseguiram se explodir nas cidades de Israel, receberam atendimento medico nos hospitais israelenses!! e muitas das escolas em Israel promovem a educação igualitária com alunos palestinos e judeus, convivendo em perfeita harmonia e recebendo educação sadia e de respeito ao próximo. Diferentemente do que acontece em Gaza por exemplo.Se nossos lideres não fossem tão burros e estúpidos, nosso povo sofrido não teria mais o que reclamar, pois em Israel estão as maiores oportunidades para um palestino que vive em gaza ou Cisjordânia e quem tem um mínimo de inteligência lá sabe que não vai conseguir nunca varrer Israel do mapa ou exterminar todos os judeus, como apregoam certos lideres maníacos do nosso lado.Quanto ganharíamos se estivéssemos do lado de Israel e dos judeus? Por que aqui no Brasil a convivência entre os dois povos sempre foi motivo de orgulho e quando estamos em sociedade ganhamos em tudo?Meu tio recebeu visto de trabalho em Israel. Todos os dias levantava cedo e ia trabalhar em Israel e voltava de noite para sua casa em Gaza. Quando o Hamas tomou o poder a força e iniciou seus diários ataques as cidades israelenses, meu tio perdeu o emprego e a fronteira foi fechada. A culpa é de Israel? do meu tio que nunca odiou os judeus? Não, a culpa é dos terroristas do Hamas. Meu tio hoje continua não odiando os israelenses nem os judeus. Vive na Síria, onde a situação não é das melhores mas lá não ha grupos terroristas como o Hamas ou o Hezballah que somente acabam com a vida dos cidadãos de bem.O povo palestino foi expulso de diversos países chamados "amigos dos palestinos", incluindo Jordânia, Líbano, Síria e Libia. O Egito fecha sua fronteira com Gaza porque não nos querem por lá inclusive no tratado de paz com Israel, na devolução do Sinai ao Egito, foi oferecido por Israel devolver Gaza também e os egípcios não quiseram porque chamaram de terra sem lei e o pior lugar do mundo para se viver.Por que países fortes e com um território gigantesco como Arábia Saudita, Jordânia, Irã e outros não tão grandes mas muito ricos, como Kweit, Emirados Árabes ou Catar não nos recebem de braços abertos? Preferem somente financiar atentados terroristas e mandar todo seu dinheiro para lideres palestinos terroristas e que não pensam no bem estar da população mas somente em enriquecimento próprio e incentivo ao ódio e intolerância?Por isso, meus amigos, escrevo esta mensagem. Sei que esta carta não vai fazer nenhum dos dois lados pararem com o atual conflito e muito menos mudar o pensamento dos lideres que hoje determinam o rumo do meu povo palestino, mas se servir para fazer o povo brasileiro pensar nisso e entender que não precisamos importar um conflito que não serve pra nada aqui e também para que todos vocês realmente entendam quem são os principais responsáveis pela matança generalizada que ocorre atualmente em Gaza, fico feliz.Israel não é culpado, esta se defendendo dos irresponsáveis lideres terroristas palestinos que diariamente ataca nosso vizinho com seus nada caseiros foguetes para depois se esconderem atrás de mulheres e crianças, colocando toda a culpa nos israelenses, enquanto esses terroristas que infelizmente também são palestinos covardemente se escondem em áreas altamente populosas para causar ainda mais mortes e ganharem fotos sensacionalistas nos jornais do mundo todo.O povo palestino também não é culpado, o povo palestino, tirando esses terroristas que são minoria quer a paz, quer o convívio pacifico com Israel e com os judeus. Quer uma vida digna e viver em seu território chamando-o de lar, sem precisar fugir para qualquer outro pais maravilhoso como o Brasil como eu fiz, pois a Palestina é o melhor lugar para viver um palestino.Pensem nisso antes de escolher algum lado no conflito, mas acima de tudo, escolham o lado da paz, da tolerância e do respeito com quem quer que seja.Grato,Achmed Assefachmedassef@gmail.com Publicado no site: http://namiradohamas.blogspot.com em 12/01/09

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Judeus de seis braços.

Judeus de seis braços.
Pilar Rahola
(original em espanhol - traduzido por Irene Walda Heynemann)

Esta é a conferência, proferida por Pilar Rahola, em 16/12/2009, no Fórum Global para Combate ao Anti-semitismo, que está sendo realizado nestes dias, em Jerusalém.

Para qualquer informação adicional, a web deste importante fórum é:
http://www.gfantisemitism.org/Pages/default.aspx

Segunda-feira à noite, em Barcelona. No restaurante, uma centena de advogados e juízes. Eles se encontraram para ouvir minhas opiniões sobre o conflito do Oriente Médio. Eles sabem que eu sou um barco heterodoxo, no naufrágio do pensamento único, que reina em meu país, sobre Israel. Eles querem me escutar. Alguém razoável como eu, dizem, por que se arrisca a perder a credibilidade, defendendo os maus, os culpados? Eu lhes falo que a verdade é um espelho quebrado, e que todos nós temos algum fragmento. E eu provoco sua reação: “todos vocês se sentem especialistas em política internacional, quando se fala de Israel, mas na realidade não sabem nada. Será que se atreveriam a falar do conflito de Ruanda, da Cachemira, da Chechenia?”. Não. São juristas, sua área de atuação não é a geopolítica. Mas com Israel se atrevem a dar opiniões. Todo mundo se atreve. Por que? Porque Israel está sob a lupa midiática permanente e sua imagem distorcida contamina os cérebros do mundo. E, porque faz parte da coisa politicamente correta, porque parece solidariedade humana, porque é grátis falar contra Israel. E, deste modo, pessoas cultas, quando lêem sobre Israel estão dispostas a acreditar que os judeus têm seis braços, como na Idade Média, elas acreditavam em todo tipo de barbaridades. Sobre os judeus do passado e os israelenses de hoje, vale tudo.

A primeira pergunta é, portanto, por que tanta gente inteligente, quando fala sobre Israel, se torna idiota. O problema que temos, nós que não demonizamos Israel, é que não existe debate sobre o conflito, existe rótulo; não se troca idéias, adere-se a slogans; não desfrutamos de informações sérias, nós sofremos de jornalismo tipo hambúrguer, fast food, cheio de preconceitos, propaganda e simplismo. O pensamento intelectual e o jornalismo internacional renunciaram a Israel. Não existem. É por isso que, quando se tenta ir mais além do pensamento único, passa-se a ser o suspeito, o não solidário e o reacionário, e o imediatamente segregado. Por que?

Eu tento responder a esta pergunta há anos: por que? Por que de todos os conflitos do mundo, só este interessa? Por que se criminaliza um pequeno país, que luta por sua sobrevivência? Por que triunfa a mentira e a manipulação informativa, com tanta facilidade? Por que tudo é reduzido a uma simples massa de imperialistas assassinos? Por que as razões de Israel nunca existem? Por que as culpas palestinas nunca existem? Por que Arafat é um herói e Sharon um monstro? Em definitivo, por que, sendo o único país do mundo ameaçado com a destruição é o único que ninguém considera como vítima?

Eu não acredito que exista uma única resposta a estas perguntas. Da mesma forma que é impossível explicar a maldade histórica do anti-semitismo completamente, também não é possível explicar a imbecilidade atual do preconceito anti-Israel. Ambos bebem das fontes da intolerância, da mentira e do preconceito. Se, além disso, nós aceitarmos que ser anti-Israel é a nova forma de ser anti-semita, concluímos que mudaram as circunstâncias, mas se mantiveram intactos os mitos mais profundos, tanto do anti-semitismo cristão medieval, como do anti-semitismo político moderno. E esses mitos desembocam no que se fala sobre Israel. Por exemplo, o judeu medieval que matava as crianças cristãs para beber seu sangue, se conecta diretamente com o judeu israelense que mata as crianças palestinas para ficar com suas terras. Sempre s ão crianças inocentes e judeus de intenções obscuras. Por exemplo, a idéia de que os banqueiros judeus, queriam dominar o mundo através dos bancos europeus, de acordo com o mito dos Protocolos (dos Sábios de Sião), conecta-se diretamente com a idéia de que os judeus de Wall Street dominam o mundo através da Casa Branca. O domínio da imprensa, o domínio das finanças, a conspiração universal, tudo aquilo que se configurou no ódio histórico aos judeus, desemboca hoje no ódio aos israelenses. No subconsciente, portanto, fala o DNA anti-semita ocidental, que cria um eficaz caldo de cultura. Mas, o que fala o consciente? Por que hoje surge com tanto virulência uma intolerância renovada, agora centrada, não no povo judeu, mas no estado judeu? Do meu ponto de vista, há motivos históricos e geopolíticos, entre outros o sangrento papel soviético durante décadas, os interesses árabes, o anti-americanismo europeu, a dependência energética do O cidente e o crescente fenômeno islâmico.

Mas também surge de um conjunto de derrotas que nós sofremos como sociedades livres e que desemboca em um forte relativismo ético.

Derrota moral da esquerda. Durante décadas, a esquerda ergueu a bandeira da liberdade, onde houvesse injustiça, e foi a depositária das esperanças utópicas da sociedade. Foi a grande construtora do futuro. Apesar da maldade assassina do stalinismo ter afundado essas utopias e ter deixado a esquerda como o rei que estava nu, despojado de trajes, ela conservou intacta sua auréola de lutadora, e ainda dita as regras do que é bom e ruim no mundo. Até mesmo aqueles que nunca votariam em posições de esquerda, concedem um grande prestígio aos intelectuais de esquerda, e permitem que sejam eles os que monopolizam o conceito de solidariedade. Como fizeram sempre. Deste modo, os que lutavam contra Pinochet, era os lutadores pela liberdade, mas as vítimas de Castro são expulsas do paraíso dos heróis e transformad as em agentes da CIA, ou em fascistas disfarçados. Eu me lembro, perfeitamente, como, quando era jovem, na Universidade combativa da Espanha de Franco, ler Solzhenitsyn era um horror… E deste modo, o homem que começou a gritar contra o buraco negro do Gulag stalinista, não pôde ser lido pelos lutadores anti-franquistas, porque não existiam as ditaduras de esquerda, nem as vítimas que as combatiam.

Essa traição histórica da liberdade, se reproduz no momento atual, com precisão matemática. Também hoje, como ontem, essa esquerda perdoa ideologias totalitárias, se apaixona por ditadores e, em sua ofensiva contra Israel, ignora a destruição de direitos fundamentais. Odeia os rabinos, mas se apaixona pelos imams; grita contra o Tzahal (Exército israelense), mas aplaude os terroristas do Hamas; chora pelas vítimas palestinas, mas rejeita as vítimas judias; e, quando se comove pelas crianças palestinas, só o faz se puder acusar os israelenses. Nunca denunciará a cultura do ódio, ou sua preparação para a morte, ou a escravidão que suas mães sofrem. E enquanto iça a bandeira da Palestina, queima a bandeira de Israel. Um ano atrás, eu fiz as seguintes per guntas no Congresso do AIPAC (Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel) em Washington: “Que profundas patologias alijam a esquerda de seu compromisso moral? Por que nós não vemos manifestações em Paris, ou em Barcelona, contra as ditaduras islâmicas? Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres muçulmanas? Por que eles não se manifestam contra o uso de crianças-bomba, nos conflitos onde o Islã está envolvido? Por que a esquerda só está obcecada em lutar contra duas das democracias mais sólidas do planeta, e as que sofreram os ataques mais sangrentos, os Estados Unidos e Israel?”… Porque a esquerda, que sonhou utopias, parou de sonhar, quebrada no muro de Berlim do seu próprio fracasso. Já não tem idéias, e sim slogans. Já não defende direitos, mas preconceitos. E o preconceito maior de todos é o que tem contra Israel. Eu acuso, portanto, de forma clara: a principal responsabilidade pelo novo ódio anti-semita, disfa r çada de posições anti-Israel, provém desses que deveriam defender a liberdade, a solidariedade e o progresso. Longe disto, eles defendem os déspotas, esquecem suas vítimas e permanecem calados perante as ideologias medievais que querem destruir a civilização. A traição da esquerda é uma autêntica traição à modernidade.

Derrota do jornalismo. Temos um mundo mais informado do que nunca, mas nós não temos um mundo melhor informado. Pelo contrário, os caminhos da informação mundial nos conectam com qualquer ponto do planeta, mas eles não nos conectam nem com a verdade, nem com os fatos. Os jornalistas atuais não precisam de mapas, porque têm o Google Earth, eles não precisam saber história, porque têm a Wikipedia. Os jornalistas históricos que conheciam as raízes de um conflito, ainda existem, mas são espécies em extinção, devorados por este jornalismo tipo hambúrguer, que oferece fast food de notícias, para leitores que querem fast food de informação. Israel é o lugar mais vigiado do mundo e, ainda assim, o lugar menos compreendido do mundo. Claro que, também influencia a pressão dos grandes lob bys dos petrodólares, cuja influência no jornalismo é sutil, mas profunda. Qualquer mídia sabe que se falar contra Israel não terá problemas. Mas, o que acontecerá se criticar um país islâmico? Sem dúvida, então, sua vida ficará complicada. Não nos confundamos. Parte da imprensa, que escreve contra Israel, se veria refletida na frase afiada de Goethe: “ninguém é mais escravo do que aquele que se acha livre, sem sê-lo”. Ou também em outra, mais cínica de Mark Twain: “conheça primeiro os fatos e logo os distorça quanto quiser”.

Derrota do pensamento crítico. A tudo isto, é necessário somar o relativismo ético, que define o momento atual, e que é baseado, não na negação dos valores da civilização, mas na sua banalização. O que é a modernidade? Pessoalmente a explico com este pequeno relato: se eu me perdesse em uma ilha deserta, e quisesse voltar a fundar uma sociedade democrática, só necessitaria de três livros: as Tábuas da Lei, que estabeleceram o primeiro código de comportamento da modernidade. “O não matarás, não roubarás,…” fundou a civilização moderna. O código penal romano. E a Declaração dos Direitos Humanos. E com estes três textos, começaríamos novamente. Estes princípios que nos endossam como sociedade, são relativizados, até mesmo por aqueles que dizem defendê-los. “Não matarás”…, depende de quem seja o objeto…, pensam aqueles que, por exemplo, em Barcelona, se manifestam aos gritos a favor do Hamas. “Vivam os direitos humanos”…, depende de a quem se aplica, e por isso milhões de mulheres escravas não preocupam. “Não mentirás”…, depende se a informação for uma arma de guerra a favor de uma causa. A massa crítica social se afinou e, ao mesmo tempo, o dogmatismo ideológico engordou. Nesta dupla mudança de direção, os fortes valores da modernidade foram substituídos por um pensamento fraco, vulnerável à manipulação e ao maniqueísmo.

Derrota da ONU. E com ela, uma firme derrota dos organismos internacionais, que deveriam cuidar dos direitos humanos, e que se tornaram bonecos destroçados nas mãos de déspotas. A ONU só serve para que islamofascistas, como Ahmadinejad, ou demagogos perigosos, como Hugo Chávez, tenham um palco planetário de onde cuspir seu ódio. E, claro, para atacar Israel sistematicamente. A ONU, também, vive melhor contra Israel.

Finalmente, derrota do Islã. O Islã das luzes sofre hoje o ataque violento de um vírus totalitário ,que tenta frear seu desenvolvimento ético. Este vírus usa o nome de D’us para perpetrar os horrores mais inimagináveis: apedrejar mulheres, escravizá-las, usar grávidas e jovens com atraso mental como bombas humanas, educar para o ódio, e declarar guerra à liberdade. Não esqueçamos, por exemplo, que nos matam com celulares conectados, via satélite,… com a Idade Média…

Se o stalinismo destruiu a esquerda, e o nazismo destruiu a Europa, o fundamentalismo islâmico está destruindo o Islã. E também tem, como as outras ideologias totalitárias, um DNA anti-semita. Talvez o anti-semitismo islâmico seja o fenômeno intolerante mais sério da atualidade, e não em vão afeta mais de 1.300 milhões de pessoas educadas, maciçamente, no ódio ao judeu.

Na encruzilhada destas derrotas, se encontra Israel. Órfão de uma esquerda razoável, órfão de um jornalismo sério e de uma ONU digno, e órfão de um Islã tolerante, o Estado de Israel sofre com o paradigma violento do século XXI: a falta de compromisso sólido com os valores da liberdade. Nada é estranho. A cultura judaica encarna, como nenhuma outra, a metáfora de um conceito de civilização que hoje sofre ataques por todos os flancos. Vocês são o termômetro da saúde do mundo. Sempre que o mundo teve febre totalitária, vocês sofreram. Na Idade Média espanhola, nas perseguições cristãs, nos progroms russos, no fascismo europeu, no fundamentalismo islâmico. Sempre, o primeiro inimigo do totalitarismo foi o judeu. E nestes tempos de dependência energética e confusão social, Israel encarna, em própria carne, o judeu de sempre.

Um pária de nação entre as nações, para um povo pária entre os povos. É por isso que o anti-semitismo do século de XXI foi vestido com o disfarce efetivo da crítica anti-Israel. Toda crítica contra Israel é anti-semita? Não. Mas, todo o anti-semitismo atual transformou-se no preconceito e na demonização contra o Estado judeu. Um vestido novo para um ódio antigo.

Benjamim Franklin disse: “onde mora a liberdade, lá é a minha pátria”. E Albert Einstein acrescentou: “a vida é muito perigosa. Não pelas pessoas que fazem o mal, mas por aquelas que ficam sentadas vendo isso acontecer”.
Este é o duplo compromisso aqui e hoje: nunca se sentar vendo o mal passar e defender sempre as pátrias da liberdade. Obrigado.

Você é Branco? Que azar..

Ives Gandra da Silva Martins*Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles!
Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior. Os índios que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado.Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios, que pretendem ser beneficiados também – passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.
Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.Aos "quilombolas", que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.
Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências (algo que um cidadão comum jamais conseguiria!)
Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse "privilégio", porque cumpre a lei.Desertores, assaltantes de bancos e assassinos que, no passado participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para "ressarcir" aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.(*Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo).